
A partir do dia 31 de maio até 3 de junho acontecerá o encontro anual do Clube ou Grupo Bilderberg em Chantilly, no estado da Virgínia, EUA. O evento internacional é de relevante importância, mas talvez você nunca tenha ouvido comentários sobre esta reunião. Provavelmente, porque a mídia tradicional nunca tenha noticiado a existência dos Bilderberg.
A música Somos quem podemos ser da banda Engenheiros do Hawaii, explica um pouco a causa de não conhecermos o evento mencionado, como também tantos outros assuntos que acontecem em nosso planeta, os quais não somos informados.
Na letra da música o eu-lírico fala que um dia recebeu as chaves que o libertaram de uma prisão. As chaves em questão se refere a consciência, a noção da realidade. Estas permitiram a abertura da prisão de uma vida artificial e quase fictícia. Dessa forma, ele percebe que o mundo não é da forma como tinham ensinado e contado. Tal fato pode ser observado na estrofe ("Um dia me disseram/Que as nuvens não eram de algodão/Um dia me disseram/Que os ventos as vezes erram a direção").
Nesse momento de um despertar da inconsciência ele consegue perceber o ambiente em que de fato está inserido ("E tudo ficou tão claro/Um intervalo na escuridão"). No entanto, ele se decepciona com o mundo que agora vê ("Uma estrela de brilho raro/Um disparo para um coração").
A conferência do Clube Bilderberg de caráter sigiloso é realizada há 53 anos. Nomes influentes da economia, política e mídia se reúnem para debater assuntos de interesse mundial. Dizem que o objetivo da reunião é a busca de um consenso, porém, críticos afirmam que em tais reuniões se trama os destinos do mundo. Assim, o seleto grupo da elite do planeta acaba influenciando os modos de vida da sociedade para obter poder sobre a mesma.
Uma das formas de manipular e alienar a sociedade são os meios de comunicação, os quais segundo algumas pessoas são controlados por essa elite global. Nesse caso os programas de tv, por exemplo, não reproduzem o nosso modo de vida e sim, ocorre o inverso como informa este trecho da música ("A vida imita o vídeo/Garotos inventam um novo inglês"). Entretanto existem algumas pessoas que compreendem a real situação do mundo e que percebem de fato a sua existência a partir das reflexões de vida, mas só podem exteriorizar seus sentimentos e sensações em alguns momentos ("Vivendo num país sedento/Um momento de embriaguez).
No trecho ("Somos quem podemos ser"), entende-se que mesmo desperto para o mundo real, é difícil mostrar isto para outras pessoas, logo não se pode mudar todos, então mesmo fora da alienação e por estar inserido dentro das normas de um sistema ele diz que somos quem podemos ser. Na sequência da estrofe o eu-lírico diz ("Sonhos que podemos ter"), talvez ele queira passar a mensagem que essas dificuldades não impedem-no de sonhar que todas as pessoas também despertem.
Na estrofe ("Um dia me disseram/Quem eram os donos da situação/Sem querer eles me deram/As chaves que abrem essa prisão"), o autor diz que descobriu quem realmente comanda a sua vida, a partir dos próprios donos da situação, que de alguma forma contribuíram (através da opressão ou vazamento de informações) para suas reflexões e obtenção de conhecimento, os quais possibilitaram que enxergasse o mundo por outras lentes.
A sua alienação diminui ou até mesmo se extingue ("E tudo ficou tão claro/O que era raro ficou comum/Como um dia depois do outro/Como um dia, um dia comum").
No fim da música, a última estrofe nos faz parar e refletir:
Quem ocupa o trono tem culpa (governos e grandes corporações)
Quem oculta o crime também (meios de comunicação e outros)
Quem duvida da vida tem culpa (aqueles que saem da alienação)
Quem evita a dúvida também tem (aqueles que por comodismo ou falta de oportunidade preferem permanecer alienados).
Compreendi que todos nós acabamos sendo culpados pelos problemas. Acredito claro que a culpa ocorra em escalas diferentes. Contudo, existe uma esperança para que mudanças aconteçam a fim de retirar a sociedade da alienação, até porque no fim da música o autor diz:
"Somos quem podemos ser,
Sonhos que podemos ter."
Não espere pela mudança, seja você a mudança.
Fique de olhos bem abertos nessa reunião do Clube Bilderberg.
Música Somos quem podemos ser - Engenheiros do Hawaii
Autor: Daniel Estulin (jornalista investigativo) 

Fontes:
http://www.nacionalismo.com.br/pdf/livro_01.pdf (pdf livro O Clube Bilderberg)
http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-hawaii/12899/ (letra Somos quem podemos ser)
"Guerra é paz. Liberdade é escravidão. Ignorância é força" (George Orwell)
E é isso!!
Forte abraço e fiquem com Deus!
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