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quinta-feira, 16 de maio de 2013

EUGENIA, A PSEUDOCIÊNCIA: SUA INFLUÊNCIA NA SOCIEDADE HUMANA DESDE O FINAL DO SÉCULO XIX AOS DIAS ATUAIS - PARTE III

Harry Haiselden: O médico-monstro




No corredor de uma maternidade ouve-se mais um choro de criança. Sinal de outro nascimento, mas talvez não dessa vez, devido ao fato que o choro já dura cerca de uma hora.

Correndo um pouco desequilibrada devido ao escorregadio piso do corredor, a enfermeira entra desesperadamente no quarto de onde ouvira o choro. A enfermeira depara-se não somente com a criança chorando, pois esta estava acompanhada de um médico e outra enfermeira. As  mesmas recebem ordens  do médico para se retirarem do recinto.

Após alguns minutos não se ouvia mais o choro da criança, nem o som da sua respiração e nem as batidas do seu coração. Em seguida, o médico sorri levemente, levanta-se da poltrona e sai do quarto deixando para trás aquela criança que agora está morta.

A fictícia história acima possui um teor monstruoso, porém, ela infelizmente já foi real.

No início do século XX muitos médicos estadunidenses praticavam a eugenia negativa através da eutanásia passiva, ou seja, quando uma criança nascia com problemas, a mesma poderia não receber cuidados médicos.

Harry Haiselden foi um dos médicos que negou atendimento a um bebê.

Adepto da eugenia, Haiselden, disse uma vez após a súplica para atender um bebê, que tinha medo que o bebê pudesse melhorar depois de receber os cuidados médicos.



Imagem: Harry Haiselden


Em 1917, Holywood produziu o filme "A Cegonha Negra". O filme teve a participação de Haiselden, na qual ele interpretava a si mesmo. Em uma das cenas o conceituado médico negava assistência a um bebê defeituoso.

O filme serviu como propaganda eugenista, e foi exibido durante uma década nos EUA.

No livro "A Guerra Contra os Fracos", o autor Edwin Black comenta sobre o caso que envolveu o urologista Willian Robson. O urologista de Nova York afirmou ter asfixiado filhos de incapazes utilizando gás.

O infanticídio era proposto pelos eugenistas e ainda está presente no século XXI.

No Brasil hospitais públicos têm alto número de crianças mortas devido a precariedade estrutural. Será que o descaso com o sistema público de saúde é uma estratégia para os eugenistas eliminarem a "escória" do país? Seguindo a linha de pensamento eugenista, esta seria uma ótima estratégia para eliminar pobres. Uma outra estratégia é o aborto, ao ser tratado maquiadamente como direitos reprodutivos e/ou questão de "saúde" pública.

No entanto, este é um assunto para as próximas publicações, na qual continuaremos abordando o tema eugenia, que também pode ser chamada cultura de morte.

Imagem: Cena do filme A Cegonha Negra


Fontes:
Monfort: Pedrosa, Paulo Sérgio R. - "Eugenia: o pesadelo genético do Século XX. Parte I: o início" MONTFORT Associação Cultural http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=ciencia&artigo=eugenia1
Edwin Black. A Guerra contra os fracos.


"Se eu fosse reencarnar eu gostaria de voltar à Terra na forma de um vírus mortal para diminuir os níveis da população humana." (Príncipe Philip, duque de Edimburgo)

E é isso!
Estude, pesquise e investigue!!
Forte abraço e fique com Deus!!!


sábado, 26 de janeiro de 2013

FILME ENTRELINHAS: O MUNDO SEGUNDO A MONSANTO




Por Notícias UOL,

PARIS, 11 Mar 2008 (AFP) - O documentário "O Mundo Segundo a Monsanto", exibido nesta terça-feira pela TV franco-alemã Arte, traça a história da principal fabricante de organismos geneticamente modificados (OGM), cujos grãos de soja, milho e algodão se proliferam pelo mundo, apesar dos alertas de ambientalistas. 

A diretora, a francesa Marie-Monique Robin, baseou seu filme - e um livro de mesmo título - na empresa com sede em Saint-Louis (Missouri, EUA), que, em mais de um século de existência, foi fabricante do PCB (piraleno), o agente laranja usado como herbicida na guerra do Vietnã, e de hormônios de aumento da produção de leite proibidos na Europa. 

O documentário destaca os perigos do crescimento exponencial das plantações de transgênicos, que, em 2007, cobriam 100 milhões de hectares, com propriedades genéticas patenteadas em 90% pela Monsanto. 

A pesquisa durou três anos e a levou aos Estados Unidos e a países como Brasil, Índia, Paraguai e México, comparando as virtudes proclamadas dos OGM com a realidade de camponeses mergulhados pelas dívidas com a multinacional, de moradores das imediações das plantações pessoas que sofrem com problemas de saúde ou de variedades originais de grãos ameaçadas pelas espécies transgênicas. 

Robin relatou em entrevistas divulgadas pela produção do filme que tentou em vão obter respostas da Monsanto para todas essas interrogações, mas que a companhia decidiu "não avaliar" seu documentário. 

Um capítulo do livro, intitulado "Paraguai, Brasil, Argentina: a República Unida da Soja", relata o ingresso desse cultivo nesses países, que estão hoje entre os maiores produtores do mundo, por meio de uma política de fatos consumados que obrigou as autoridades do Brasil e do Paraguai a legalizar centenas de hectares plantados com grãos contrabandeados. 

A legalização beneficiou obviamente a Monsanto, que cobrou assim os royalties por seu produto. 

Marie-Monique Robin é uma famosa jornalista independente, que, em 2004, gravou um documentário sobre a Operação Condor chamado "Esquadrões da Morte: A Escola Francesa"- para o qual entrevistou vários dos maiores repressores das ditaduras militares dos anos 70.




Fontes:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2008/03/11/ult34u201215.jhtm