O MUNDO ENTRELINHAS retorna após alguns meses. Nesta volta às atividades de informar o público sobre notícias que pouco são divulgadas na mídia tradicional e em alguns setores da mídia alternativa, este blog se mostrará muito crítico cada vez mais. Assuntos como conflitos internacionais, Bilderberg, internet livre, eugenia entre outros já abordados por aqui, serão informados com mais criticidade. Entretanto, um novo assunto será tratado nas próximas publicações. O tema escolhido? Respondo aqui: Legalização da pedofilia.....Sem dúvida é um tema que exige uma séria análise e muita discussão. É a vida e a dignidade das crianças que estão em risco.
Contudo o retorno das atividades deste blog, se inicia com o mesmo tema da última publicação que foi realizada no mês de junho deste ano: Bilderberg. Em junho a última publicação comentava sobre a reunião dos Bilderberg.
Neste mês o programa Canal Livre da Band discutiu o assunto conflito na Síria. Um dos componentes da mesa foi a psicanalista Claude Fahd Hajjar. No debate ela deixa bem esclarecido quem são os maiores interessados no conflito sírio. O grupo Bilderberg, EUA, os radicais da Irmandade Muçulmana e alguns países europeus incentivam "rebeldes", e causam o caos naquele país árabe.
Abaixo você pode assistir o debate na íntegra, e obter muitos esclarecimentos sobre a guerra na Síria.
EUA admitem que drones mataram quatro norte-americanos
O governo dos Estados Unidos admitiu formalmente que seus ataques com drones (aviões não-tripulados) no Iêmen e no Paquistão mataram ao menos quatro norte-americanos. Em documento divulgado nesta quarta-feira (22/05) pelo jornal The New York Times, o procurador-geral Eric H. Holder Jr assume a responsabilidade pela morte do clérigo muçulmano Anwar al-Awlaki, em setembro de 2011.
Quando o presidente Barack Obama anunciou a morte de al-Awlaki, no dia 30 de setembro de 2011, não deixou claro que se tratava de uma operação norte-americana. Desde então, muitas notícias foram veiculadas sobre o assunto, sem a confissão oficial do governo.
Agência Efe
Discurso de Obama sobre segurança nacional está previsto para esta quinta-feira
O documento vazado, endereçado a parlamentares, foi tornado público um dia antes de Obama se pronunciar sobre a sua política de segurança nacional.
Os outros norte-americanos mortos em ataques de drones foram o filho do clérigo, Abdulrahman al-Awlaki, e Samir Khan, no mesmo ataque ao Iêmen, e Jude Mohammed, no Paquistão. A data dessa operação não foi especificada, mas especula-se que ocorreu em novembro de 2011.
“Esses indivíduos não eram o alvo específico dos Estados Unidos”, admitiu Holder Jr.
A carta do procurador-geral pode ser lida na íntegra aqui.
Obama defende uso de drones apesar de morte de norte-americanos
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez nesta quinta-feira (23/05) um esperado discurso sobre a sua política em relação à segurança nacional. Enquanto defendia o uso de drones (aviões militares não-tripulados), Obama foi interrompido diversas vezes por Medea Benjamin, fundadora da organização feminista Code Pink, contrária às guerras e ocupações realizadas pelo país.
Agência Efe
Obama voltou a defender o uso de drones, apesar de admitir que 4 norte-americanos morreram
por esse tipo de ataque
Quando a ativista tentou questionar o presidente sobre as mortes de inocentes, decorrentes dos ataques com drones, Obama respondia apenas que estava abordando o assunto e pedia para que ela o deixasse terminar sua fala.
“Estamos escolhendo a alternativa menos provável de causar mortes de civis. Os EUA não atacam quando há alguma chance de capturar terroristas. Nossa preferência é sempre por deter, interrogar e processar. Mas, às vezes, essa abordagem é limitada”, argumentou na Universidade de Defesa Nacional, em Washington.
De acordo com Obama, os ataques com drones são “legais”. No início deste ano, o governo elaborou um documento que permite esse tipo de operação em três circunstâncias: “1) se uma autoridade de alto-escalão e bem informada determinar que o alvo em questão representa uma ameaça iminente de ataque violento contra os EUA; 2) se a captura do alvo se tornar inviável; 3) se a operação for realizada de forma consistente às leis de princípios de guerra.”
O discurso do presidente era cercado de grande expectativa por ter sido realizado um dia depois do jornal The New York Times divulgar um documento em que o governo admite que quatro norte-americanos morreram em ataques com aviões não tripulados.
Guantánamo
Obama também voltou a abordar o fechamento da prisão de Guantánamo, uma das principais propostas de sua primeira campanha à Presidência, em 2008.
"Não há nenhuma justificativa além das políticas do Congresso para impedir o fechamento de um centro que nunca deveria ter sido aberto", disse.
Em um momento de cortes orçamentários, "gastamos US$ 150 milhões a cada ano" na manutenção de Guantánamo, localizada em Cuba e onde hoje há 166 presos, destacou Obama. O presidente pretende indicar, nos próximos dias, uma pessoa responsável unicamente pelo fechamento do centro.
A greve de fome iniciada há três meses por 100 dos 166 presos de Guantánamo disparou os alertas sobre as condições da prisão.
A prisão foi aberta em janeiro de 2002 por decisão do então presidente George W. Bush, em meio à guerra implementada “contra o terrorismo”, após os atentados de 11 de setembro de 2001. Guantánamo já chegou a ter quase 800 reclusos.
Conflitos entre nações de diversas regiões do planeta ocorrem neste exato instante, e com maior intensidade no Oriente Médio.
Entretanto, outro tipo de conflito que chama a atenção neste ano de 2012 são os confrontos entre as massas e os governos, ou melhor, entre os cidadãos e os policiais, ou ainda melhor, entre o gado e os dobermans treinados e adestrados para "manter a ordem".
Os dobermans são preparados para garantir a nossa segurança.....certo?....não...são adestrados para proteger as marionetes, que infelizmente nos representam como políticos em governos, e para proteger também os grupos da elite dominante.
É verdade que embates entre povos oprimidos e os governos opressores não são novidades. Basta ler os livros de história, onde informam muitos momentos em que tal situação ocorreu no Brasil e no mundo. A diferença é que atualmente temos a sensação que parte da massa está mais consciente da opressão sofrida. A sociedade deste século está mais informada, principalmente por causa da internet, sobre quem são os grupos dominantes e o que tramam contra o seu povo gado. A velha estratégia de se manter no poder colocando o povo nas profundezas da ignorância para manipulá-lo, aos poucos e um tanto timidamente está se degradando.
Em 2011 muitas manifestações aconteceram no mundo, e este ano não foi diferente.
Na Europa protestos a favor da liberdade de expressão e privacidade na internet foram destaques no velho mundo. As manifestações contra as medidas de austeridade devido a "crise financeira" também se destacaram no continente.
Nos EUA destacaram-se as manifestações OCCUPY em diversos estados e os protestos na reunião do Clube Bilderberg, onde o grupo foi exposto com transmissão ao vivo através da internet.
No Japão não foi diferente, quando os japoneses foram às ruas protestar contra o uso das usinas de energia nuclear.
Na América Latina tivemos há poucos dias uma grande manifestação contra o governo argentino. E no Brasil muitas manifestações estão acontecendo, como protestos contra crimes ambientais em diversas regiões do país tupiniquim e os protestos contra as irregularidades que estão ocorrendo nas obras que antecedem a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos 2016.
Se por um lado esse levante das massas é positivo, por outro ângulo pode ser negativo e com toda a certeza é preocupante. Lembrando que nós somos manipulados constantemente, e até nas manifestações os grupos dominantes se infiltram com suas ideologias para utilizar a estratégia do dividir para conquistar. Portanto, tenha cuidado com a ideologia do grupo ou partido que você segue. Capitalistas e fascistas em parte são mal vistos na sociedade, mas os comunistas são um grande problema também. O que você tem que saber é que muitas coisas que acontecem no mundo atual podem não ser obras do acaso, e por isso mantenha-se atento com todos os fatos atuais e passados e procure conectá-los.
O trecho abaixo foi retirado do livro Os Protocolos dos Sábios de Sião:
"Quando criarmos, graças aos meios ocultos de que dispomos por causa do ouro, que se acha totalmente em nossas mãos, uma crise econômica geral, lançaremos à rua multidões de operários, simultaneamente, em todos os países da Europa."
Informo que esse livro é um conjunto de atas escritas muito provavelmente numa reunião no final do século XIX. Muitos protestos há algum tempo já ocorrem em diversos países europeus, mas hoje 14/11/2012 houve um grande protesto em diversos países da União Européia. Coincidência?
Na opinião de O MUNDO ENTRELINHAS pode-se projetar que as próximas décadas (período transicional) deste século XXI serão caracterizadas por violentos conflitos entre nações, como também entre os grupos dominantes e as massas, é claro, aqueles que estão dormindo nada sofrerão, pois não são ameaças para tirar a elite do poder.
No período de transição já vivenciado hoje, podemos observar como será o novo modelo de sociedade que está emergindo, ou seja, uma nova ordem social, política e econômica internacional está prestes a ser consolidada.
Contudo sabemos que realmente o nosso mundo precisa mudar, mas a mudança que a elite global deseja será prejudicial para nossas almas.
Cabe a nós, frações da massa, manter-nos informados e informar. Cabe a nós sermos sábios da massa e transformá-la sábia. Cabe a nós parar de reclamar e elaborar novas soluções para os problemas existentes. Cabe a nós esquecer o capitalismo, comunismo, fascismo, integralismo e outros ismos, e pensar em outros meios para conduzir a humanidade a uma vida que não degrade sua alma. Cabe a nós não permitir a consolidação do Admirável Mundo Novo dos grupos dominantes.
"Em livros de história seremos a memória dos dias que virão." (Engenheiro do Hawaii - O exército de um homem só)
O planeta passa por um momento gravíssimo de tensões. É bem provável que você ainda não tenha percebido, mas é possível compreendê-lo, afinal a política do Pão e do Circo existe para distraí-lo. Certo?
Se você conseguir se concentrar um pouco - aconselho desligar sua tv, pelo menos por dois dias - observará uma série de acusações entre chefes de estado, ameaças de invasão militar, manifestações contra planos de austeridade na Europa e muito mais.
Destacarei alguns acontecimentos, pois a lista de tensões no mundo é tão grande quanto ele. No mais, este humilde blog pode comentar outros fatos em futuras publicações.
No Oriente Médio a tensão entre Irã e Israel está cada vez mais acirrada. Existem rumores que o país governado pelos sionistas atacará a nação iraniana devido ao enriquecimento de urânio, que é o caminho para a criação da bomba atômica. A Síria é outro país dessa região que sofre intenso conflito, onde a Turquia também se encontra envolvida. Rússia e EUA possuem interesses políticos e econômicos no país sírio, e também estão presentes neste conflito.
Na Ásia a China trava uma disputa de mercado contra os estadunidenses, e a nova é que os chineses estão em tensão com os japoneses, em jogo há a disputa de um arquipélago.
Enquanto na Europa, o povo de distintos países está manifestando nas ruas a sua indignação contra os planos de austeridade dos seus respectivos governantes.
Já na América do Sul o conflito ocorre entre os países pertencentes ao Mercosul e o Paraguai. Este foi expulso por faltar democracia em seu governo. O Paraguai foi substituído pela Venezuela, um país "muito democrático" da América.
As tensões citadas e as não citadas formam o cenário que poderá em breve dar início a mais uma Grande Guerra, ou então é um novo modelo de Guerra Fria, que diferente do passado não muito distante, em vez da tensão ocorrer entre dois pólos (EUA liderando o bloco capitalista e URSS liderando o bloco socialista), acontece entre várias nações e por distintos motivos.
Concluíndo, o atual cenário do planeta tem apenas um objetivo, e que é bem antigo. Preservar a posição dos grupos dominantes e manter todos nós, o gado, na condição de escravos, e porque não dizer escravos modernos ou servos modernos, que vivem nas profundezas submersas da ignorância, e claro, cada um em seu nível de incauto. Logo, estar em condição de guerra ou ameaças de que esta ocorra, se torna uma estratégia de manter a população com medo. Este é a forma de controlar o gado e perpetuar o poder dos grupos dominantes.
"O objetivo da guerra,contudo, não é vencer o inimigo nem lutar por uma causa, mas manter o poder do grupo dominante." (George Orwell, livro 1984)
No conflito da Síria, num campo de refugiados na Turquia, um menino sírio segura uma bomba de gás lacrimogêneo fabricada no Brasil pela empresa Condor, com sede no Rio de Janeiro.
Assim como Norman Finkelstein, um professor estadunidense (e judeu) escreveu um livro no qual expõe como funciona o que ele chama de "A indústria do holocausto", Yoav Shamir, um cineasta israelense (e judeu), realizou o filme documentário Defamation (Difamação) que revela o que poderíamos chamar de "A indústria do antissemitismo". Trata-se de um filme imprescindível para entender os interesses que movimentam essa "indústria". A verdade, como podemos depreender deste documentário, é que o antissemitismo passou a ser a fonte de riqueza e poder para muitos grupos oriundos das comunidades judaicas estadunidenses que, aliados aos interesses da extrema direita israelense, não desejam seu fim, nem seu abrandamento. Muito pelo contrário, para desfrutar de seus privilégios (e para justificar suas políticas anti-palestinas, no caso de Israel), esses grupos procuram fazer de tudo para que o antissemitismo nunca deixe de estar em pauta. Se não houver mais o perigo real (como o documentário nos dá a entender que é o que ocorre na prática), é preciso recriá-lo através de todos os mecanismos emocionais possíveis. O documentário também deixa claro que há muitos judeus, religiosos ou não, que não concordam com a manipulação do sofrimento de seus antepassados para o benefício espúrio de grupos de poder da atualidade.
Por blog Filmeando:
A Segunda Guerra Mundial acabou em 1945, certo? Errado! Pelo menos para fundamentalistas judaicos, a segunda guerra ainda os persegue, na forma de um novo antissemitismo.
Em Difamação, o diretor israelense (e judeu) Yoav Shamir, na busca da origem do antissemitismo atual, acaba por desvendar uma verdadeira indústria de manutenção do medo e do ódio, pelos políticos da direita israelense.
Nessa sua busca, Yoav cruza o caminho de defensores ferrenhos da luta contra o antissemitismo, que no discurso deles se confunde quase que totalmente com o antissionismo.
Para esses, todo e cada um dos judeus devem estar comprometidos com o combate ao antissemitismo e à defesa de Israel, que é equiparado tanto como a um filho, quanto a um seguro de vida.
A fim de manter o ódio e o medo escancarados, o governo israelense, apoiado pela ADL (Anti-Defamation League), uma espécie de agência de combate ao antissemitismo nos EUA, organiza expedições de jovens judeus à Polônia e Alemanha, protagonizando uma verdadeira ode ao sangue e à morte.
Uma descarada lavagem cerebral que resulta no que tanto desejam, a manutenção do ódio na mente da nova geração judaica.
Já os "esquerdistas", judeus moderados, veêm nesse discurso e atos uma forma de manter a discriminação e o ódio ao povo judeu, além de caracterizar uma clara manipulação do sofrimento dos antepassados, a fim de o status de grupos de poder da atualidade, patrocinando seus interesses escusos.
Um filme obrigatório para quem busca entender os conflitos atuais envolvendo judeus e seus "inimigos".
E Yoav, provavelmente, já não é alguém bem vindo em Israel.
Árabes e judeus viveram em uma grande harmonia em qualquer dos lugares e continentes que estivessem por mais de 1.700 anos. Mas com a criação do sionismo, que buscava um lugar como país para os judeus, as coisas mudaram. Nas palavras de Teodoro Herzl, fundador do sionismo, em 1895, tratando de estabelecer o que seria a política sionista na Palestina, meio século antes de tomá-la, que perdura até os dias de hoje: “Vamos tratar de afugentar a miserável população local para fora das fronteiras”.
Através do documentário de Berek Joselewicz, um ex-soldado israelense - arrependido pela sua participação nas ocupações - conheça a truculência do sionismo que aterroriza todo o estado Palestino e o povo árabe com a limpeza étnica, as execuções, torturas e prisões sem julgamento de jovens, idosos, crianças e mulheres sob o falso argumento de que estão se defendendo. (docverdade)
Comentários do diretor: "(...)A História Sionista, tem o objetivo de apresentar não apenas a história do conflito entre Israel e a Palestina, mas também a principal razão para isso: a ideologia sionista, seus objetivos (passado e presente) e sua dureza, não só na sociedade israelense, mas também, cada vez mais, sobre a percepção das questões do Oriente Médio e nas democracias ocidentais.
Esses conceitos já foram demonstrados no excelente documentário Ocupação 101, feito por Abdallah Omeish e Sufyan Omeish, mas meu documentário aborda o assunto sob a perspectiva de um ex-soldado israelense da reserva, e alguém que passou toda a sua vida na sombra do sionismo.
Eu espero que você possa encontrar um momento para assistir a história sionista e, se gostar, por favor, sinta-se livre para compartilhar com os outros. (Tanto como o documentário e as imagens arquivadas utilizados são apenas para fins educacionais, o filme pode ser distribuído livremente).”
(Israel, 2009, 75 min. - Direção: Berek Joselewicz)
A banda britânica de Liverpool The Farm lançou no ano de 1990 a música All Together Now. A composição desta canção teve como fonte de inspiração um acontecimento ocorrido durante a 1ª Grande Guerra Mundial.
No Natal de 1914 soldados de nações inimigas (escoceses, franceses e alemães) que combatiam na Bélgica decidiram não se confrontar, e juntos realizaram a ceia natalina. Os militares retiraram as trincheiras e cantaram músicas natalinas, além de trocarem presentes como whisky, cigarros e chocolates.
Naquela noite os combatentes aproveitaram a ocasião para enterrar os mortos de ambos os lados num único funeral. A trégua espalhou-se para outras regiões de conflito. Dizem até mesmo que houve em um desses lugares uma partida de futebol entre os adversários como forma de diversão e entrosamento.
A trégua durou apenas na noite de Natal, porém, em outros pontos se estendeu até as festividades do Ano Novo. Entretanto, a atitude dos militares foi duramente criticada pelos superiores, e tal acontecimento foi proibido de ocorrer novamente.
O episódio ocorrido na 1ª Grande Guerra Mundial mostra que há esperança, mesmo que pequena, em dias melhores para a humanidade. Aqueles homens que combatiam e decidiram dizer "não" ao conflito, demonstraram coragem por quebrarem as regras de seus superiores, e acima de tudo exteriorizaram a humanidade num ambiente de guerra. Por esse motivo este acontecimento não é mencionado em livros de história, ou talvez até seja pouco informado, mas o fato é que muitas pessoas nunca conheceram este episódio. Com certeza, não é divulgado porque quem está no controle prefere alimentar o ódio e o medo entre as pessoas.
E mais uma vez o blog O MUNDO ENTRELINHAS deixa bem claro: OS MAIORES INTERESSADOS NAS GUERRAS SÃO OS GRUPOS DOMINANTES DO GOVERNO QUE SE MANTÊM NO PODER, E GRANDES COORPORAÇÕES QUE LUCRAM EXTREMAMENTE NESSES CONFLITOS.
Agora assista ao clip com legenda e comentários em português da bonita canção ALL TOGETHER NOW da banda THE FARM.
Recomendo também que assistam o filme Feliz Natal/Joyeux Noël de Christian Carion. Uma produção de França-Alemanha-Bélgica-Inglaterra-Romênia, 2005.
A película retrata o episódio da trégua entre as nações inimigas na noite de Natal de 1914. Lembrando que a produção internacional foi realizada em conjunto pelos países envolvidos naquele acontecimento. Sem dúvida é um filme imperdível.
O dicionário Aurélio diz que a guerra é uma luta armada entre nações ou partidos, conflito. No mesmo dicionário encontramos a palavra paz. Esta significa ausência de lutas, violências ou perturbações sociais, ou de conflitos entre pessoas. Portanto guerra e paz são palavras com sentidos opostos.
O antagonismo de seus significados pode ser explicado com uma lei da física, a qual diz que dois corpos não podem ocupar, ao mesmo tempo, o mesmo lugar no espaço. Entretanto o romance distópico 1984, escrito em 1948, informa exatamente o contrário.
Na obra 1984 o seu autor, George Orwell, descreve a guerra e a paz sendo a mesma coisa, ou seja, alega que nesse caso dois corpos podem ocupar o mesmo lugar no espaço, ou melhor, são o mesmo corpo, pois GUERRA É PAZ. Esta frase é um dos lemas do Partido. Ah...desculpa....nem comentei a sinopse do livro, por isso você pode não entender esta história de lema do Partido.
Em 1984 o mundo está dividido em três grandes regiões: Oceania (Reino Unido, Oceania, as Américas e o sul da África), Eurásia (Europa e Rússia) e Lestásia (Japão, China, países ao sul da China, grande porção da Mandchúria, Mongólia e Tibete). O mundo ainda apresentaria uma área em disputa permanente (Oriente Médio, Norte da África, África Saariana e a fronteira entre Eurásia e Lestásia).
No livro o foco é no megabloco Oceania que se trata de um estado totalitário governado pelo Partido e chefiado pelo Grande Irmão (o Big Brother). Nesse governo as pessoas são manipuladas, vigiadas e controladas constantemente pelas teletelas e a Oceania sempre está em guerra com um dos outros dois megablocos (Eurásia e Lestásia). Quando a Oceania está em guerra contra a Eurásia, é aliada da Lestásia e quando o conflito é contra a Lestásia, alia-se a Eurásia. O fato curioso é que a população da Oceania sempre acredita que o bloco sempre esteve em conflito com um dos outros dois, ou seja, não percebem (alienação) a mudança de adversário. É justamente nesse caso que entra um dos lemas do Partido, GUERRA É PAZ.
Ocorre que os três grandes estados nunca se confrontam diretamente, os conflitos acontecem nas fronteiras em áreas de disputa permanente. É como se fosse um acordo entre eles, um acordo de paz. Então agora você pergunta: Se não há confronto direto entre esses grandes estados, por que informar a população da guerra permanente?.... Uma vez que não se confrontam bastava assinar um tratado de paz e tudo estaria resolvido.
A resposta para essa questão é que se faz necessário para as classes dominantes controlar e manipular a população (o gado), e a guerra é uma ótima estratégia para tal objetivo. Na verdade a guerra é travada pelos grupos dominantes contra os seus súditos. O objetivo da guerra não é conquistar territórios e nem impedir que outros os façam, mas manter a estrutura da sociedade. Dessa forma, uma paz permanente seria o mesmo que uma guerra permanente. Logo um dos lemas do Partido diz: GUERRA É PAZ.
A GUERRA NO IRAQUE
Na atualidade a guerra recente no Iraque mostrou um pouco sobre o que Orwell escreveu no romance 1984.
O conflito ocorre no Oriente Médio (uma das regiões de disputa do livro 1984, veja novamente no mapa anterior), num país que em outrora foi aliado dos EUA no período da Guerra Fria. Só para lembrar, a Guerra Fria caracterizou-se pelas ameaças de ataques entre EUA e URSS, porém os conflitos ocorreram em outros locais, como descritos em 1984 (zonas de disputa permanente). Outro fato curioso foi que muitas pessoas não lembravam da aliança entre EUA e Iraque na época da Guerra Fria onde o governo estadunidense financiou e armou o estado iraquiano. Assim como em 1984, muitos acreditam que EUA e Iraque sempre foram inimigos.
O documentário IRAQUE A GUERRA QUE VOCÊ NÃO VÊ, mostra a realidade e a verdade da guerra no Iraque. O filme do sério, renomado e premiado jornalista John Pilger foca na guerra do Iraque, mas comenta outras também. Veja aqui no blog, O MUNDO ENTRELINHAS, o filme dividido em sete partes.
NOTA:
O texto de hoje mostrou dois personagens preocupados em informar verdade para as pessoas.
George Orwell: Através de sua obra 1984 procurou alertar as futuras gerações (a nossa) do perigo que correm e de mobilizá-las para evitar que o pior aconteça, pois o livro é uma metáfora do mundo que está sendo construído. A invasão de privacidade, avanços tecnológicos que propiciam o controle total dos indivíduos, destruição ou manipulação da memória histórica dos povos e guerras para assegurar a paz já fazem parte da realidade.
George Orwell (1903-1950)
John Pilger: No documentário IRAQUE A GUERRA QUE VOCÊ NÃO VÊ, o jornalista denuncia que a mídia comprou duas mentiras: A primeira o regime de Saddam Hussein teria armas de destruição em massa. A outra era que Saddam teria vínculo com Al-Qaeda de Bin Laden (outro aliado dos EUA em outros tempos). Logo a mídia não realizou um trabalho jornalístico decente e sério de investigação sobre as acusações de Bush, e sim propaganda do que ele dizia o que legitimou a invasão no Iraque.
John Pilger, 73 anos
Os dois personagens deixam muito bem esclarecido que as classes dominantes utilizam os meios de comunicação em massa para a desinformação, e assim podem manipular e controlar o gado (nós) a fim de atingirem seus objetivos.
NOTA EMERGENCIAL: PEÇO DESCULPAS, MAS INFELIZMENTE OS VÍDEOS FORAM RETIRADOS DA INTERNET, OU MELHOR, CENSURADOS. AO CLICAR NO VÍDEO APARECE A MENSAGEM "ESTE VÍDEO NÃO ESTÁ MAIS DISPONÍVEL DEVIDO À REIVINDICAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS DARTMOUTH FILMS". AMIGOS DO BLOG O MUNDO ENTRELINHAS, ESTA MENSAGEM É UMA MENTIRA. ENTREI EM CONTATO POR E-MAIL COM ESTA EMPRESA COMENTANDO SOBRE O ASSUNTO E ELES ME AGRADECERAM POR COMUNICÁ-LOS DO FATO OCORRIDO E QUE IRIAM PROVIDENCIAR A DISPONIBILIZAÇÃO DO VÍDEO NOVAMENTE NA INTERNET. ENTÃO FICA CLARO QUE RETIRARAM O DOCUMENTÁRIO PORQUE O MESMO MOSTRA A VERDADE SOBRE A GUERRA NO IRAQUE, E ESTE TIPO DE INFORMAÇÃO DESAGRADA ÀQUELES QUE PENSAM SER OS DONOS DO MUNDO. A PERGUNTA QUE DEIXO NO AR É A SEGUINTE: AS LEIS DE CONTROLE (CENSURA) DA INTERNET NÃO FORAM APROVADAS E "ELES" JÁ ESTÃO AGINDO, O QUE ACONTECERÁ CASO SEJAM APROVADAS?
LIVRO 1984: RECOMENDO QUE VOCÊ LEIA O LIVRO. NESSE LINK VOCÊ PODERÁ BAIXAR O PDF DA OBRA.
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