sexta-feira, 24 de maio de 2013

BARACK TERRORISTA OBAMA: DEFENDE O USO DE DRONES QUE MATAM VÍTIMAS CIVIS


Acontecendo no Mundo

Por Opera Mundi:

EUA admitem que drones mataram quatro norte-americanos

O governo dos Estados Unidos admitiu formalmente que seus ataques com drones (aviões não-tripulados) no Iêmen e no Paquistão mataram ao menos quatro norte-americanos. Em documento divulgado nesta quarta-feira (22/05) pelo jornal The New York Times, o procurador-geral Eric H. Holder Jr assume a responsabilidade pela morte do clérigo muçulmano Anwar al-Awlaki, em setembro de 2011. 

Quando o presidente Barack Obama anunciou a morte de al-Awlaki, no dia 30 de setembro de 2011, não deixou claro que se tratava de uma operação norte-americana. Desde então, muitas notícias foram veiculadas sobre o assunto, sem a confissão oficial do governo. 

Agência Efe 
Discurso de Obama sobre segurança nacional está previsto para esta quinta-feira 

O documento vazado, endereçado a parlamentares, foi tornado público um dia antes de Obama se pronunciar sobre a sua política de segurança nacional.

Os outros norte-americanos mortos em ataques de drones foram o filho do clérigo, Abdulrahman al-Awlaki, e Samir Khan, no mesmo ataque ao Iêmen, e Jude Mohammed, no Paquistão. A data dessa operação não foi especificada, mas especula-se que ocorreu em novembro de 2011. 

“Esses indivíduos não eram o alvo específico dos Estados Unidos”, admitiu Holder Jr. 

A carta do procurador-geral pode ser lida na íntegra aqui.


Obama defende uso de drones apesar de morte de norte-americanos 


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez nesta quinta-feira (23/05) um esperado discurso sobre a sua política em relação à segurança nacional. Enquanto defendia o uso de drones (aviões militares não-tripulados), Obama foi interrompido diversas vezes por Medea Benjamin, fundadora da organização feminista Code Pink, contrária às guerras e ocupações realizadas pelo país. 

Agência Efe 
Obama voltou a defender o uso de drones, apesar de admitir que 4 norte-americanos morreram 
por esse tipo de ataque 

Quando a ativista tentou questionar o presidente sobre as mortes de inocentes, decorrentes dos ataques com drones, Obama respondia apenas que estava abordando o assunto e pedia para que ela o deixasse terminar sua fala. 

“Estamos escolhendo a alternativa menos provável de causar mortes de civis. Os EUA não atacam quando há alguma chance de capturar terroristas. Nossa preferência é sempre por deter, interrogar e processar. Mas, às vezes, essa abordagem é limitada”, argumentou na Universidade de Defesa Nacional, em Washington. 

De acordo com Obama, os ataques com drones são “legais”. No início deste ano, o governo elaborou um documento que permite esse tipo de operação em três circunstâncias: “1) se uma autoridade de alto-escalão e bem informada determinar que o alvo em questão representa uma ameaça iminente de ataque violento contra os EUA; 2) se a captura do alvo se tornar inviável; 3) se a operação for realizada de forma consistente às leis de princípios de guerra.” 

O discurso do presidente era cercado de grande expectativa por ter sido realizado um dia depois do jornal The New York Times divulgar um documento em que o governo admite que quatro norte-americanos morreram em ataques com aviões não tripulados. 

Guantánamo 

Obama também voltou a abordar o fechamento da prisão de Guantánamo, uma das principais propostas de sua primeira campanha à Presidência, em 2008. 

"Não há nenhuma justificativa além das políticas do Congresso para impedir o fechamento de um centro que nunca deveria ter sido aberto", disse. 

Em um momento de cortes orçamentários, "gastamos US$ 150 milhões a cada ano" na manutenção de Guantánamo, localizada em Cuba e onde hoje há 166 presos, destacou Obama. O presidente pretende indicar, nos próximos dias, uma pessoa responsável unicamente pelo fechamento do centro. 

A greve de fome iniciada há três meses por 100 dos 166 presos de Guantánamo disparou os alertas sobre as condições da prisão. 

A prisão foi aberta em janeiro de 2002 por decisão do então presidente George W. Bush, em meio à guerra implementada “contra o terrorismo”, após os atentados de 11 de setembro de 2001. Guantánamo já chegou a ter quase 800 reclusos.

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