No conflito da Síria, num campo de refugiados na Turquia, um menino sírio segura uma bomba de gás lacrimogêneo fabricada no Brasil pela empresa Condor, com sede no Rio de Janeiro.
O conceito de infância foi criado no período do renascimento. A invenção da infância foi um sonho de formar um ser humano melhor.
A fase criança do ser humano deveria ser um período na qual o indivíduo não teria as responsabilidades de um adulto. A infância deveria garantir a diversão e o aprendizado cultural para todas as crianças. Entretanto, na prática, a infância não está presente na vida de todas as crianças.
O documentário, A INVENÇÃO DA INFÂNCIA, aponta que as crianças de diferentes classes perdem o direito a infância. Nas classes mais pobres não conseguem brincar por ter que trabalhar, a fim de ajudar no sustento de suas famílias. Enquanto crianças de classe média, não brincam pelo fato de seus pais lotarem suas agendas de atividades.
Nos últimos anos o cinema tem apresentado filmes de super-heróis com certa frequência. Talvez por Hollywood obter recursos tecnológicos outrora inexistentes, os seus diretores estejam usando e abusando na criação desse gênero nos filmes de ação. A questão comercial também influencia bastante na produção dos filmes de super-heróis, até porque o público nos cinemas não é apenas composto por crianças e adolescentes, mas também pelos adultos que já eram fãs desde pequenos desses heróis, porém, não tiveram a oportunidade de vê-los em filmes com toda a tecnologia cinematográfica atual.
Os heróis de filmes e gibis sempre conquistaram o seu público por possuírem super poderes, astúcia, socorrerem os cidadãos e no fim da história vencem o vilão culminando na solução de todos os problemas.
Hoje O MUNDO ENTRELINHAS apresenta mais um filme para vocês. E claro...para seguir a moda dos cinemas com filmes de super-heróis, este blog apresenta o documentário: Esperando pelo super-homem.
O documentário relata o problema no sistema educacional público dos EUA. Ao contrário do que muitos imaginam, o EUA atualmente possui um dos piores sistemas de educação entre os países desenvolvidos.
Alunos com deficiência em matemática e leitura, além de professores mal remunerados e mal capacitados, são características que lembram os problemas estruturais na educação pública de nosso país, o Brasil.
Esperando pelo super-homem, mostra que soluções para a educação são simples como: aumento da carga horária das aulas para os alunos, mais salas de aula, professores bem remunerados e participação da comunidade. Entretanto, estas soluções esbarram no funcionamento do sistema vigente, na qual se torna uma barreira para suas aplicações nas escolas. O filme aponta pessoas que desafiaram esse sistema, e localmente ao aplicarem outras metodologias de ensino nas escolas, conseguiram obter ótimos resultados, principalmente com alunos ingressando em Universidades.
Assista este excelente documentário e perceba que não adianta esperar pelo super-homem ou qualquer outro super-herói da ficção. O verdadeiro herói é o professor, uma vez que este possui o maior dos super poderes, o conhecimento. E junto com outros heróis que formam uma comunidade onde há alguma escola, eles salvarão os cidadãos através da educação, pois esta salva o indivíduo da pobreza, alienação e ignorância.
Assim como Norman Finkelstein, um professor estadunidense (e judeu) escreveu um livro no qual expõe como funciona o que ele chama de "A indústria do holocausto", Yoav Shamir, um cineasta israelense (e judeu), realizou o filme documentário Defamation (Difamação) que revela o que poderíamos chamar de "A indústria do antissemitismo". Trata-se de um filme imprescindível para entender os interesses que movimentam essa "indústria". A verdade, como podemos depreender deste documentário, é que o antissemitismo passou a ser a fonte de riqueza e poder para muitos grupos oriundos das comunidades judaicas estadunidenses que, aliados aos interesses da extrema direita israelense, não desejam seu fim, nem seu abrandamento. Muito pelo contrário, para desfrutar de seus privilégios (e para justificar suas políticas anti-palestinas, no caso de Israel), esses grupos procuram fazer de tudo para que o antissemitismo nunca deixe de estar em pauta. Se não houver mais o perigo real (como o documentário nos dá a entender que é o que ocorre na prática), é preciso recriá-lo através de todos os mecanismos emocionais possíveis. O documentário também deixa claro que há muitos judeus, religiosos ou não, que não concordam com a manipulação do sofrimento de seus antepassados para o benefício espúrio de grupos de poder da atualidade.
Por blog Filmeando:
A Segunda Guerra Mundial acabou em 1945, certo? Errado! Pelo menos para fundamentalistas judaicos, a segunda guerra ainda os persegue, na forma de um novo antissemitismo.
Em Difamação, o diretor israelense (e judeu) Yoav Shamir, na busca da origem do antissemitismo atual, acaba por desvendar uma verdadeira indústria de manutenção do medo e do ódio, pelos políticos da direita israelense.
Nessa sua busca, Yoav cruza o caminho de defensores ferrenhos da luta contra o antissemitismo, que no discurso deles se confunde quase que totalmente com o antissionismo.
Para esses, todo e cada um dos judeus devem estar comprometidos com o combate ao antissemitismo e à defesa de Israel, que é equiparado tanto como a um filho, quanto a um seguro de vida.
A fim de manter o ódio e o medo escancarados, o governo israelense, apoiado pela ADL (Anti-Defamation League), uma espécie de agência de combate ao antissemitismo nos EUA, organiza expedições de jovens judeus à Polônia e Alemanha, protagonizando uma verdadeira ode ao sangue e à morte.
Uma descarada lavagem cerebral que resulta no que tanto desejam, a manutenção do ódio na mente da nova geração judaica.
Já os "esquerdistas", judeus moderados, veêm nesse discurso e atos uma forma de manter a discriminação e o ódio ao povo judeu, além de caracterizar uma clara manipulação do sofrimento dos antepassados, a fim de o status de grupos de poder da atualidade, patrocinando seus interesses escusos.
Um filme obrigatório para quem busca entender os conflitos atuais envolvendo judeus e seus "inimigos".
E Yoav, provavelmente, já não é alguém bem vindo em Israel.
A batalha contra o ACTA vem sendo acompanhada pelo O MUNDO ENTRELINHAS desde a primeira publicação deste blog.
É chegada a hora do último round desta luta, onde conheceremos o nosso futuro. Em jogo estão a nossa liberdade de expressão e o direito a privacidade. No dia 4 de julho o parlamento europeu votará contra ou a favor do ACTA.
Se você não conhece o ACTA e outros assuntos sobre o tema de liberdade na internet, procure neste blog as publicações: "Internet: O fim da privacidade?", "ACTA!! O que é isso?", "O Facebook não respeita a sua privacidade! Curtiu?" e "Caminhando para o totalitarismo: O CISPA está vigiando você!!
Procure saber o que é o ACTA nas publicações mencionadas aqui e nas informações abaixo.